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sexta-feira, 7 de março de 2014

O Fosso.


Recentemente fui ao Museu do Sporting e, quando chegámos ao relvado, um grupo de alemães perguntou: Porque é que têm este fosso? Senti vergonha, até a guia ficou engasgada.

Mais logo, enquanto falava com a guia veio o tema do fosso e contou-me que no jogo com o Braga, no segundo golo, houve uma criança na central que quase caiu, tendo sido agarrada por um segurança in extremis.

Agora, podemos dizer que é uma situação muito pouco comum, que a criança estava provavelmente empoleirada, que os pais deviam ter mais supervisão, etc.

Mas queremos mesmo ser o clube responsável pelos ferimentos ou morte de uma criança? é necessário algo desse género acontecer para agirmos? Eu tenho noção que há custos envolvidos e que o Sporting tem pouco dinheiro. Mas cada jogo que passa é mais uma oportunidade para uma desgraça acontecer.

E sim, já aconteceu por 2 vezes (pelo menos). Felizmente os ferimentos foram ligeiros e aconteceu na parte das claques.

E quando for uma senhora? ou uma criança? ou um idoso? Ou mesmo que seja um Ultra?

Queremos isto?

 

Saudações Leoninas
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Anónimo disse...

Qt a mim prefiro o fosso a qqr outro tipo de barreira.
Perdi dois amigos no velho estádio, numa varanda que foi selvaticamente abalroada. Entrava naquele momento a equipa da fruta.
Os mesmos que empurraram os meus amigos para a morte tentaram impedir o médico do porto de os socorrer.
Não me parece um comportamento normal.
Aliás muitos dos comportamentos colectivos que ocorrem num estadio não são normais.
Não me parece que por isso se acabem fossos e outras barreiras de protecção.
Já várias pessoas cairam no fosso o que prova que não estamos preparados para a eliminação do mesmo.
Por isso qd vou ao futebol compro bilhete para bem alto, bem longe da confusão e nunca perto das claques.

Pedro