OPINIÃO: Implementação de novas tecnologias no futebol

Desde que Bruno de Carvalho assumiu a presidência do Sporting, em 2013, sempre tentou, junto dos órgãos responsáveis, modernizar o futebol português e internacional, para que haja uma arbitragem mais justa e um maior escrutínio de erros, que muitas vezes se têm revelados prejudiciais.

Recentemente, o Sporting propôs, pela mão do seu presidente, que fosse implementado o sorteio dos árbitros, colocando de parte o método que vigora, a nomeação direta por parte do presidente da APAF. A proposta foi chumbada, levando a que tudo se mantivesse igual.

Mais recentemente ainda, e graças a erros graves de arbitragem, a equipa leonina viu-se afastada da Liga dos Campeões frente ao CSKA, numa eliminatória onde, no conjunto das duas mãos, se viu prejudicada em quatro ocasiões. No primeiro jogo, em Alvalade, e apesar da vitória por 2-1, o Sporting viu-lhe negados dois penaltis. No segundo jogo, em Moscovo, o Sporting foi novamente prejudicado, onde o primeiro golo da equipa russa é marcado com a mão, e o golo de Slimani, que ditaria a vitória da equipa “leonina”, é anulado porque a bola, supostamente, não ficou dentro das quatro linhas aquando da marcação do pontapé de canto. Curioso será dizer que o fiscal de linha apenas levantou a bandeirola quando viu que o avançado argelino tinha marcado um golo.

Pessoalmente, penso que a introdução de novas tecnologias, como o vídeo-árbitro seriam algo com resultados imediatos. Alguém que diga e esclareça a minha dúvida: Para que serve um árbitro de baliza? É um adepto disfarçado, que ganhou um passatempo e vê o jogo no relvado? Não é compreensível a função deles.
É imperativo que se inove. Não se pode tornar o espetáculo e magia do futebol em algo tão monótono e fútil. O futebol deverá avançar com o tempo e não ficar parado. Deverá ser um universo que progride juntamente com a tecnologia, para que o futebol seja algo não só mais justo como também mais bonito de se ver e mais digno. Há gente que está a mais. Há gente que não pode continuar. Há uma necessidade de renovar o futebol.

Eu pergunto: Será medo de inovar ou estará alguém a ganhar com isto tudo?